segunda-feira, 1 de novembro de 2010

  Colocar em relevo o conhecimento, a espiritualidade, a perfeição e a vida. Seres humanos normais, outrora chamados de bruxos, magos, feiticeiros entre coisas, julgados e condenados pelo preconceito, pela ignorância e pelo medo, em uma época medonha e de cunhos maldosos, uma época sombria e porque não chamá-la de “Idade das Trevas”.
  Perseguidos, torturados e na maioria das vezes obrigados a confessar a nossa verdade. Bruxos? Sim. Magos? Com certeza, isso se analisado de uma visão rica e de detalhes intelectuais, afinal, todos que acreditam em espiritualidade passam a carregar a magia em si e a ter momentos mágicos e sem explicação experimentados e permitidos unicamente a esse individuo.
  Buscávamos a perfeição, inspirados na pureza e na doce, e ao mesmo tempo intrigante, estrutura do ouro, através da espiritualidade e da sede de conhecimento estabelecemos uma meta: buscar a perfeição humana, para alguns a vida eterna, mas de nada resolveria a vida eterna em um corpo velho e deteriorado, a perfeição da carne seria exatamente a um eterno regozijo do corpo humano no seu ápice, ou seja, na sua juventude, e imagine agora se toda matéria fosse capaz de se aperfeiçoar, qual seria o ápice da perfeição? O ouro. Agora use um pouco mais a imaginação e se permita visualizar algo que trouxesse consigo tudo isso, nós chamamos esse objeto de Pedra Filosofal, sim algo concreto que permitisse responder todas nossas questões filosóficas.
  Acreditar que o conhecimento é o que alguém pode ter de maior valor, e que o desejo de transformar esse conhecimento em informação (mesmo que enigmático) é o único sentido para obte-lo é algo realmente mágico e de uma magnitude extrema, o único meio de transcender intelectualmente e de se aperfeiçoar, e se me permitem dar a minha opinião, eu diria que nos dias de hoje nossa maior meta não seria a perfeição da carne e da matéria, mas sim a perfeição da mente e do espírito que é o que eleva.
  Alguns podem dizer que deixamos de existir, que fazemos parte apenas da história, que temos um passado sombrio e inóspito, enigmático talvez, mas sombrio seria hipocrisia, alguns dizem que fomos cientistas, mas a melhor definição com certeza seria a usada no passado, magos. Nosso conhecimento é superior porque é dotado de espiritualidade e respeito, e enquanto existirem pessoas com a capacidade de ver superioridade no conhecimento e respeitar esse conhecimento como a única porta para a perfeição, acreditando que somos seres em transformação, que busque o conhecimento e que seja capaz de conciliar ciência e espiritualidade, que afirme seu compromisso com o indecifrável e mesmo tendo essa certeza tenta decifrá-lo, que não acredite que existe mentiras mas apenas verdades tortas ou historias mal contadas, e que não acredite em destino proclamando-se o construtor do sua própria vida. Afinal todo grande homem da história começou do nada, assim como eu e você e se eles puderam nós também podemos, e quem disse que eles não são e não serão eternos?
   Olhe dentro de si mesmo e se defina como alguém incomparável, que evoluiu mas que jamais deixará de ser um “Alquimista”.




B.C.R Bruno Grindel

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