sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pequena Carta de um Idiota!

Eu tenho o pessimo de costume de me perder em ideias e pensamentos;
E tenho um costume ainda pior, que é o de me perder em meus próprios sentimentos, não sei bem o que acontece só sei que eu não consigo interpretá-los ou compreende-los. No final de tudo eu nem sei o que quero ou por onde começar a querer. Não sei nem o que é sentir de verdade ou como é sentir.
O que eu realmente quero dizer é que apesar de parecer tão maduro, eu não cresci. Me fiz prisioneiro da minha adolescência e me tornei um amigo de longa data do medo e das duvidas. Consigo ser mais inconstante que um geminiano, como já deve ter percebido e tudo isso só me faz solitário e egoísta ou pelo menos é assim que vejo.
Eu quis e talvez ainda queira você, eu gostei e talvez ainda goste de você.
Mas eu não sei o que fazer, eu não sei como é tomar atitudes, eu não sei como é dizer isso pra alguém sem antes ter ouvido. Não sei dizer o que sinto sem antes saber o que o outro sente. Cai tanto ao longo da minha inútil e obvia vida e não quero mais ver o chão me machucar.
E ser sozinho me faz bem, eu acho! Na verdade eu acho que me faz bem, porque mesmo quando estou com alguém eu me sinto sozinho e só estou falando isso porque quero que você perceba que eu não me conheço e que eu não me entendo, que estou tão perdido dentro de mim mesmo que não sei se posso ou tenho o direito de fazer você se perder.
O meu jeito sério, rude e as vezes hostil não é maturidade, é apenas a mais sincera demostração do quanto tenho que amadurecer. E no final de tudo, lhe devo desculpas.

Minhas sinceras desculpas por lhe ser tão útil e inútil ao mesmo tempo!

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